A história da Escrava Anastácia
- Isabelle Viana
- 28 de set. de 2017
- 1 min de leitura

Uma das muitas histórias criadas para explicar a vida da escrava que virou Santa entre os negros, originada no período da escravatura no Brasil, é apoiada em uma versão de força. Símbolo de resistência a história começa dizendo que Anastácia não seria do Ceará e sim, do Rio de Janeiro. Considerada bonita por ter os olhos Claros foi vítima de abusos comuns no período da escravatura. Havia uma sala onde abrigava mucambas e uma porta de acesso à casa grande, de onde o senhor de escravo saia para escolher qual negra iria abusar.
Anastácia sempre era a escolhida por ter os olhos claros e chamar a atenção dos senhores. Mas ela sempre resistia aos abusos, gerando assim uma fúria ao seu senhor, que como punição colocava ovo ou batata quente em sua boca, em seguida uma máscara de flandres para evitar que ela cuspisse o alimento. Com um tempo Anastácia não resistiu a tanta dor, ficou impossibilitada de ingerir alimentos ou beber água por contas das fortes queimaduras sofrida e acabou falecendo entre os 15 e 16 anos.
A partir daí outros escravos suplicavam à ela e seus pedidos eram atendidos, fazendo crer que seria uma santa.
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